Historia da Patinação

Brandão (2009) cita que os patins surgiram há centenas de anos quando nas épocas de gelo, o homem descobriu que podia viajar mais facilmente sobre o gelo se amarrasse ossos de animais nos pés. Esses patins primitivos foram encontrados na Ásia, Grã-Bretanha e no Norte e Centro da Europa sem saber quando e onde o homem fez isso pela primeira vez. 

            Gebara (2002, apud BRANDÃO 2009), afirma que a patinação antiga e a patinação moderna não seriam possíveis sem um elemento lúdico e corporal isto é, os antigos noruegueses ao tentar se equilibrar em patins com ossos brincavam e riam levando até alguns tombos no momento de praticar a caça.

Segundo Brandão (2009) no século XIII ou XIV nos Países Baixos, os patins de madeira com lâminas de ferro apareceram e com isso quase todo povo holandês aprendeu a patinar para poder viajar durante o inverno através dos vários canais gelados de seu país. Nos séculos seguintes, as lâminas de ferro foram substituídas pelas de aço e permanente presas às botas, pois as lâminas eram amarradas às botas ou presas por meio de ganchos. Essa mudança trouxe um ótimo benefício aos que utilizavam os patins como meio de transporte, porque permitia melhor controle do corpo. Em meados do século XVIII, apareceram patins rudimentares onde, diversas pessoas patinavam com uma roda em cada pé, possuindo 25cm de diâmetro semelhantes à roda de uma bicicleta com tamanho menor e acoplado ao calçado.   
                        

De acordo com Lourenço et al. (1995, apud CONCEIÇÃO et al. 2001), em 1733 Hans Brinker foi o primeiro fabricante de rodas metálicas de patins em linha e, criou o patins de duas rodas em cada pé, essas rodas eram colocadas numa base metálica presas aos calçados com correias. Em 1760, um mecânico e fabricante de instrumentos musicais Joseph Merlin fez alguns melhoramentos na roda metálica deixando-a semelhante ao modelo de roda atual, mas, este invento de não teve grande sucesso, pois uma roda em cada pé não oferecia muito equilíbrio e o metal das rodas prejudicava o piso dos rinques que eram de madeira.  Em 1813, Jean Garcin substituiu as rodas metálicas pelas de madeira onde em 1867 foi aperfeiçoado por alguns industriais britânicos o patins com duas rodas na frente, duas rodas atrás e um mecanismo de freio com um travão de borracha na parte da frente dos patins permitindo, praticar movimentos circulares ficando mais moderno e muito parecido com o modelo de patins da atualidade.                                   

De acordo com Zechin (2003) os patins tradicionais com duas rodas atrás e duas rodas na frente surgiram no século XVIII nos Estados Unidos, eles eram perigosos por ter os freios na frente, mas, na década de 70 reapareceram os patins in-line de forma mais sofisticada.  A patinação foi trazida para o Brasil, pelos filhos de burgueses que estudavam na Europa por volta de 1900, desde então andar de patins em rinques e praças, tornou-se comum para promover encontros da alta sociedade. A patinação em rodas é popular em todo o mundo, como recreação ou esporte organizado para adultos e crianças. Quase todas as grandes cidades do mundo possuem locais especialmente destinados à aprendizagem ou à prática da patinação como rinques que são lugares cobertos, ou em praças ao ar livre onde, muitos jovens e adultos costumam ir para desfrutar de momentos de lazer